sexta-feira, 13 de abril de 2012


é. eu nem te disse, mas foi como se dissesse.
você dormiu aqui, mas nem sabe.
você vive aqui dentro, mas nem sabe.
eu agradeço pelas nossas tardes, pelos nossos sorrisos,
pela nossa vida, pelo nosso amor.
com você aqui, eu sou muito melhor, você sabe disso.
eu te amo.

segunda-feira, 26 de março de 2012

"Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranoia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso." (C.F.A.)

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ainda não

Às vezes cansa e entristece tanto, o mundo com os mutilados todos. Enxergar os pedaços, pegar um cinema com um tronco, tomar um café com meio rosto, apertar as mãos de uma canela, sentir o abraço idiota de um joelho com aquele cheiro de pele lixada pela continuidade.
Não é arrogância, se fosse, eu a usaria pra me sentir menos assustada e sozinha. É só mesmo a busca de me formar pelos outros ou me ver neles, nunca sei o peso da troca, e nem se é justa. Mas é tão de verdade que não se pode dizer arrogância ou loucura.
Na pressa de juntar tudo pra ver de uma vez só e me enojar menos, na pressa de juntar tudo pra ser de uma vez só e sentir menor o silêncio de ser uma parte que nem em si tem companhia, o mundo é como os desenhinhos que fazemos no cantinho de um bloco. Corra, corra, e todos terão tudo, todos se movimentarão tanto, o mundo rola, role com ele, basta o dedão percorrer rápido os cantinhos e a vida vai.
Dar certo é questão de segundos, sentir é questão de segundos, sempre a um passo de ser melhor e sentir pra valer. E a sensação deliciosa de dormir só e em silêncio mas junto com o mundo inteiro. Ser sem gente pra encher o saco, mas ser junto com todo mundo que é. Se isso ocorrer, esse segundo antes de dormir, isso sim é dormir. O resto é desculpa pra continuar mais tarde, varrendo o chão do inferno, o chuá, chuá do cérebro que brinca de lixeiro mas é só o chuá, chuá da repetição. A poeira fica, só nos enganamos chutando o que somos cada hora para um lado.
Como assusta o instante em que qualquer enrolação não é suportável e vemos, da janela, do carro, da mesa, da porta, de nós, as pernas correndo sem cabeça, as cabeças se dando sem mãos, os pés chutando sem estômago, as tripas acariciando sem pulso.
Quando cansa e entristece, os amigos dedos com anel, os amigos cintura com cinto, os amigos orelha com cabelo liso atrás, os amigos calça antes de encostar no calcanhar. O que me mantém em pé apesar da falta de corpo é a saudade de algo encaixável e inteiriço, é a curiosidade e a fé em algo encaixável e inteiriço. O que me mantém em pé é perseguir um corpo, pra ser igual ou pra que seja. O que me mantém em pé é, justamente, o quase tudo isso, o quase que sempre foi e o quase de daqui a pouco. É o gosto da lembrança e da iminência. A promessa sempre atual do há ou daqui a. Mas nunca, nunca, nunca, foi. Será?
Onde estão os amigos? Devagar, com paradas, com amor, são restos de algo, são quase, tudo é quase, tudo é resto, tudo é ainda não, mas quase. Nunca sei se serão ou se sobraram. Então, o desespero, o desespero é justamente não existir um corpo inteiro que se abrace. O desespero é, principalmente, não se ser um corpo inteiro para abraçar. É nunca aprender porque não ensinamos. É nunca copiar porque não estamos. A queda que ninguém segura e nem a gente mesmo. O desespero é, sobretudo, não desistir, não acabar, sequer ser queda. Sequer ser desespero. Desespero é nem isso. Ainda não ser, ainda não ter, ainda não não (Tati Bernardi)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dia do Amigo!


nós fazemos amigos em todo lugar por onde passamos. Com certeza tivemos amigos que, às vezes, nem nos lembramos. Temos amigos de infância, amigos da escola, amigos do cursinho ou da academia. Amigos da família, amigos que viram da família, amigos da faculdade, amigos do trabalho, amigos de reencontros no bar e das escapulidas adolescentes. Temos os amigos que riem com a gente, os que riem da gente e os que fazem a gente rir. Temos os amigos que choram com a gente e os que não deixam a gente chorar. Temos os amigos que nos acompanham e os que nos esperam. Temos os amigos que estão do nosso lado e os que ainda não chegaram, o trânsito não deixou. Temos os amigos babacas, os amigos brincalhões, os amigos sérios, os transparentes, os tímidos, os idiotas *-*, os amigos apaixonados, os amigos companheiros, os amigos felizes e os amigos carentes.
Mas no fim das contas, o que temos mesmo é o amigo que foi/é tudo isso e ainda está com você!
Feliz Dia do Amigo. (Thaís Costa)

domingo, 3 de abril de 2011

As pessoas têm medo de se arrepender. Cheguei a essa conclusão depois de ler alguns textos e observar algumas pessoas. Muitos dizem que não se arrependem de nada ou só do que não fazem ou que nunca farão nada que os deixem arrependidos. Tolinhos. Eu tinha medo de me arrepender.
Eu achava que caso me arrependesse de alguma coisa, estaria sendo fraca, uma frágil bem boba e, sinceramente, isso não combina comigo. Mas uma vez eu me arrependi, de verdade! Como foi estranho pra mim, nem sei explicar ao certo, mas não foi bom. Entendi que se arrepender não tem nada a ver com fraqueza, e sim com consciência. Pra mim, se arrepender é basicamente ter consciência do seu erro, assumi-lo, e não querer cometê-lo nunca mais, porque ele te machucou. É isso. Me arrependi porque o erro que cometi fez com que eu me sentisse mal, e com que alguém que eu gostava se sentisse pior e talvez seja esse o princípio do arrependimento.
Não fiquei mais fraca, ou mais frágil, nem morri por isso também. Mas eu não gostaria de me arrepender de novo e se fosse pra escolher, hoje, escolheria não ter tanto medo do arrependimento antes, porque ele me fez crescer.

terça-feira, 1 de março de 2011

"Se você não pode falar a verdade sobre si mesmo, não pode falar sobre ninguém."

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

25 de fevereiro!


Sabe, ainda lembro da pouca importância que dei ao dia que fui apresentada a você. Ainda lembro de como pensei que fosse mais uma pessoa que eu ia cohecer na escola. Ainda lembro de como você me olhava com aquela cara de nojo (:x). Me lembro mais ainda do dia que te conheci. Aquele dia infeliz no qual comecei a conversar com você, a te ouvir, a pensar "ela não é tão ruim assim." e "ela não pode ser tão besta assim." e "talvez eu queira conversar com ela amanhã" . Me lembro muito bem de como eu me apeguei a você, do quanto eu quis estar ao seu lado todos os dias e te deixar claro que você era uma pequena chata e besta, mas que eu gostava de você. Me recordo todos os dias. Talvez eu não te conheça tanto quanto imagino, e sei que você não é mais tão pequena assim, mas eu me lembro de você. Eu guardo você comigo, sempre. Eu gosto de você mais do que no dia que te conheci, mais do que eu demonstro, mais do que eu imagino. Eu sinto falta de você no meu dia, eu quero saber como você está, o que tem acontecido na sua vida. Eu quero saber se posso ajudar, se posso ser útil, se posso ser sua amiga. Eu quero estar com você! Gosto de te ver, te ler, te ouvir, ter você. Eu gosto de dizer que gosto de você. Quero te ver sorrindo, quero te ver feliz, quero te ver brilhando. Quero deixar bem claro que eu te amo.

Feliz Aniversário, minha irmãzinha. ♥